sexta-feira, 28 de maio de 2010
Reportagem fotográfica da festa de família de 22-3 de Maio 2010
Foi um fim-de-semana histórico para a família Brito e Cunha.
Junto aqui as fotografias que tirei durante o fim-de-semana, e faço um apelo a quem tenha mais fotos que me contacte para as juntarmos a esta colecção.
Dia 22 às 10h30, na Câmara Municipal de Matosinhos:
- Doação do arquivo particular da família, ao Arquivo Histórico Municipal de Matosinhos;
- Lançamento do livro "A Família Brito e Cunha de Matosinhos".
(clique aqui para ver as fotos)
Dia 22 às 12h30, na Casa do Ribeirinho em Matosinhos:
- Almoço de família.
(clique aqui para ver as fotos)
Dia 23 às 16h00, na Praia da Granja:
- Descerramento solene da placa do "Largo Conselheiro João Eduardo de Brito e Cunha".
(clique aqui para ver as fotos)
(clique aqui para ver a reportagem no site da CMGaia)
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Largo Cons. João Eduardo de Brito e Cunha
A Câmara Municipal de Gaia publicou no seu "Portal do Cidadão de Vila Nova de Gaia" um artigo e uma reportagem filmada sobre a cerimónia de descerramento da placa toponímica do "Largo Conselheiro João Eduardo de Brito e Cunha".
Clique aqui para ver.
Muito obrigado à minha prima Isabel BC Albuquerque pela informação.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Da salga de peixe dos romanos às salinas do Leça no século XIX
In Jornal de Notícias
2007-04-17
Manuel Vitorino
"Já na época dos romanos existia a salga do peixe na praia de Angeiras", lembrou Joel Cleto, estudioso da cultura local de Matosinhos, no auditório da Biblioteca Florbela Espanca, naquela cidade. Numa palestra intitulada "O sal do esquecimento/salinas e comercialização de salgados na foz do rio Leça", o mestre em História deu uma aula com estórias dentro e avivou memórias.
Se a produção do sal sempre esteve ligada ao desenvolvimento social e económico de uma determinada região (é impossível falar de Aveiro sem referir as salinas e o árduo trabalho dos marnotos), que dizer, então, de uma cidade "desde sempre virada para o mar" e de uma terra onde o peixe, pescadores e a indústria conserveira sempre andaram de mãos dadas?
A pergunta pode estar fora de moda, mas em Matosinhos existem estudos e investigações que testemunham a existência de salinas no estuário do Leça, "um rio de águas salobras" e cuja construção do porto de Leixões provocou uma alteração radical na paisagem urbana. "Como foi possível produzir sal nas margens do rio Leça?, questionou Joel Cleto, enquanto deixava por instantes o ecrã luminoso com mapas, desenhos e fotografias amareladas pelo tempo.
"Porque, antigamente, o rio Leça estava cheio de meandros, ilhotas e espraiava-se por uma grande área geográfica. Naquela altura, as terras de aluvião eram muito férteis. Temos documentos datados dos séculos XI e XIII que testemunham um grande dinamismo das salinas do Leça", garantiu, perante o olhar estupefacto da assistência.
Turismo e maus cheiros
Dando um "enorme salto no tempo", em meados do século XIX, a tradição da indústria extractiva do sal sofreu um grave revés. Por um lado, a produção é "considerada excessiva" e, por outro, a Leça dos "janotas, pintores e aristocracia endinheirada" (durantes muitos anos foi chique ir a banhos a Leça) começou a olhar de soslaio para as salinas.
"De facto, tomar banho num lado e ter no outro as salinas não era muito simpático. Como os turistas começaram a queixar-se das doenças e dos maus cheiros, a produção do sal foi-se esvaziando. Mas ficaram as memórias desse tempo", notou o investigador.
Os documentos, muitos deles salvos "in extremis" de irem para o lixo, exibem os vestígios desses terrenos, nomeadamente o antigo "campo das marinhas", onde, muitos anos depois, foi construída a doca 1 do porto de Leixões. "Apesar dos altos e baixos da produção, em finais do século XIX, ainda se produzia sal no concelho. Não é por acaso que existe a Rua das Salinas, em Perafita", assinalou Joel Cleto.
Nesta aula viva de História local, a investigadora Patrícia Costa desvendou aspectos do cultivo de sal nas propriedades do republicano Brito e Cunha, e Fernando Rocha, vereador da Cultura da Câmara de Matosinhos, prometeu incentivar a divulgação do património local. "A investigação histórica amplia o nosso conhecimento", considerou o autarca.
Contas feitas, resta dizer que a extracção do sal não é só sinónimo de riqueza. Também pode ser um fonte de sabedoria e cultura.
2007-04-17
Manuel Vitorino
"Já na época dos romanos existia a salga do peixe na praia de Angeiras", lembrou Joel Cleto, estudioso da cultura local de Matosinhos, no auditório da Biblioteca Florbela Espanca, naquela cidade. Numa palestra intitulada "O sal do esquecimento/salinas e comercialização de salgados na foz do rio Leça", o mestre em História deu uma aula com estórias dentro e avivou memórias.
Se a produção do sal sempre esteve ligada ao desenvolvimento social e económico de uma determinada região (é impossível falar de Aveiro sem referir as salinas e o árduo trabalho dos marnotos), que dizer, então, de uma cidade "desde sempre virada para o mar" e de uma terra onde o peixe, pescadores e a indústria conserveira sempre andaram de mãos dadas?
A pergunta pode estar fora de moda, mas em Matosinhos existem estudos e investigações que testemunham a existência de salinas no estuário do Leça, "um rio de águas salobras" e cuja construção do porto de Leixões provocou uma alteração radical na paisagem urbana. "Como foi possível produzir sal nas margens do rio Leça?, questionou Joel Cleto, enquanto deixava por instantes o ecrã luminoso com mapas, desenhos e fotografias amareladas pelo tempo.
"Porque, antigamente, o rio Leça estava cheio de meandros, ilhotas e espraiava-se por uma grande área geográfica. Naquela altura, as terras de aluvião eram muito férteis. Temos documentos datados dos séculos XI e XIII que testemunham um grande dinamismo das salinas do Leça", garantiu, perante o olhar estupefacto da assistência.
Turismo e maus cheiros
Dando um "enorme salto no tempo", em meados do século XIX, a tradição da indústria extractiva do sal sofreu um grave revés. Por um lado, a produção é "considerada excessiva" e, por outro, a Leça dos "janotas, pintores e aristocracia endinheirada" (durantes muitos anos foi chique ir a banhos a Leça) começou a olhar de soslaio para as salinas.
"De facto, tomar banho num lado e ter no outro as salinas não era muito simpático. Como os turistas começaram a queixar-se das doenças e dos maus cheiros, a produção do sal foi-se esvaziando. Mas ficaram as memórias desse tempo", notou o investigador.
Os documentos, muitos deles salvos "in extremis" de irem para o lixo, exibem os vestígios desses terrenos, nomeadamente o antigo "campo das marinhas", onde, muitos anos depois, foi construída a doca 1 do porto de Leixões. "Apesar dos altos e baixos da produção, em finais do século XIX, ainda se produzia sal no concelho. Não é por acaso que existe a Rua das Salinas, em Perafita", assinalou Joel Cleto.
Nesta aula viva de História local, a investigadora Patrícia Costa desvendou aspectos do cultivo de sal nas propriedades do republicano Brito e Cunha, e Fernando Rocha, vereador da Cultura da Câmara de Matosinhos, prometeu incentivar a divulgação do património local. "A investigação histórica amplia o nosso conhecimento", considerou o autarca.
Contas feitas, resta dizer que a extracção do sal não é só sinónimo de riqueza. Também pode ser um fonte de sabedoria e cultura.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Inauguração do Largo Cons. João Eduardo BC, na Praia da Granja
A cerimónia de inauguração do "Largo Conselheiro João Eduardo de Brito e Cunha" está confirmada para Domingo dia 23 de Maio 2010 às 16h00, e contará com a presença do Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Gaia. Trata-se do antigo Largo do Hotel (o hotel já não existe), no cimo da Rua do Hotel, e onde começa a famosa "Avenida" da Granja (hoje em dia chama-se "Avenida Sacadura Cabral").
As coordenadas GPS são as seguintes: N 41º02'25'', W 8º38'52''.
Atenção: esta inauguração estava inicialmente prevista para Sábado à tarde, a seguir ao almoço de família na Casa do Ribeirinho. Está agora confirmada para o dia seguinte, Domingo às 16h00.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Livro BC à venda na internet
O livro "A Família Brito e Cunha, de Matosinhos", de Rodrigo Ortigão de Oliveira e Lourenço Correia de Matos, cujo lançamento vai ter lugar no próximo sábado dia 22 de Maio às 10h30 no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos, já está à venda através da internet no site da Livraria Guarda-Mór. Esta informação é especialmente útil para todos os que não vivem em Portugal e gostariam de ter o livro.
Para mais informações, clique no seguinte atalho: http://www.guardamor.com/livro.php?id=1385
Obrigado ao primo Fernando BC Figueirinhas por me passar esta informação.
Leonor em "Annie - o Musical", no Teatro Rivoli no Porto
A Leonor, filha do Rui BC Leite de Castro, é uma das Annies no espectáculo "Annie - o Musical" (encenação de Filipe La Féria) que estreou em Abril no Teatro Rivoli no Porto.
O espectáculo vai ficar em cena vários meses, mas as próximas actuações da Leonor são nas seguintes datas: Maio 4, 5, 8, 12, 14, 16, 18, 20, 22. É sempre às 21h30, excepto domingo dia 16 às 15h30.
Podem ver a Leonor em acção clicando no seguinte atalho: http://www.youtube.com/watch?v=pICkPMcHoI8 (passar à frente até aos minutos 3.00, 7.00 e 9.15).
Podem ver a apresentação oficial através do seguinto atalho: http://www.youtube.com/watch?v=GfW6tdsE-8Y
Recital da Ana Mafalda na Culturgest em Lisboa
A Ana Mafalda BC Leite de Castro dá um recital a solo na Culturgest, no próximo dia 22 de Maio às 18h00. Para mais informações (programa, bilhetes, etc.) siga este atalho: http://www.culturgest.pt/actual/13-anacastro.html
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