Fui recentemente contactado pela Sra. Dra. Leonor Lopes, do Arquivo Distrital de Santarém, a solicitar dados genealógicos sobre o casal Carlos Alberto de Brito e Cunha e Lucília de Guerra Júdice de Brito e Cunha (código 3516 na nossa árvore de família, página 16, ramo de Sintra). Lucília era filha de Margarida da Assunção Santos Guerra e do Dr. João Bitorres Júdice da Guerra. Na minha troca de correspondência com a Dra. Leonor Lopes, fiquei a saber a seguinte informação, que gostava de partilhar convosco pelo interesse que tem:
“A D. Margarida Santos Guerra era filha de um importante médico de Santarém e irmã de dois indivíduos que tiveram alguma importância em finais de século em termos políticos, um principalmente, Bernardino Júlio dos Santos que com outro irmão, Domingos Júlio dos Santos dirigiram o jornal local "O Jornal de Santarém". Ainda não temos a certeza se podemos classificar o Bernardino como republicano, embora tenha convivido com eles em múltiplas acções, mas é sem dúvida um elemento chave sobretudo nas décadas de 80 e 90 do séc. XIX.
Estou, com uma investigadora que também é dirigente de uma associação local, a desenvolver trabalhos para a elaboração de uma exposição em linha cujo tema é "República e Democracia: do Clube Democrático ao Grémio Literário Guilherme de Azevedo". Quer o Bernardino quer a Margarida eram filhos de D. Alexandrina Benevenuta Rosa, irmã da madrasta do poeta e cronista Guilherme de Azevedo que faleceu em Paris em 1882, e o Bernardino esteve em todas as homenagens que a cidade lhe prestou ou tentou prestar.
Há quem despreze a genealogia, mas se não tivesse estudado a ascendência deste senhor não teria chegado a este dado que me parece muito interessante e até agora, penso que desconhecido.”
“A D. Margarida Santos Guerra era filha de um importante médico de Santarém e irmã de dois indivíduos que tiveram alguma importância em finais de século em termos políticos, um principalmente, Bernardino Júlio dos Santos que com outro irmão, Domingos Júlio dos Santos dirigiram o jornal local "O Jornal de Santarém". Ainda não temos a certeza se podemos classificar o Bernardino como republicano, embora tenha convivido com eles em múltiplas acções, mas é sem dúvida um elemento chave sobretudo nas décadas de 80 e 90 do séc. XIX.
Estou, com uma investigadora que também é dirigente de uma associação local, a desenvolver trabalhos para a elaboração de uma exposição em linha cujo tema é "República e Democracia: do Clube Democrático ao Grémio Literário Guilherme de Azevedo". Quer o Bernardino quer a Margarida eram filhos de D. Alexandrina Benevenuta Rosa, irmã da madrasta do poeta e cronista Guilherme de Azevedo que faleceu em Paris em 1882, e o Bernardino esteve em todas as homenagens que a cidade lhe prestou ou tentou prestar.
Há quem despreze a genealogia, mas se não tivesse estudado a ascendência deste senhor não teria chegado a este dado que me parece muito interessante e até agora, penso que desconhecido.”