terça-feira, 27 de maio de 2008

Lucienne Desmas de Brito e Cunha

Caros Primos

Informamos a família do falecimento da nossa mãe Lucienne Desmas de Brito e Cunha no dia 25 de Maio de 2008 em Antigua.

Que ela esteja nas nossas orações.

Alexandre e Henrique Desmas de Brito e Cunha

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Cumbíbio - última confirmação

Querida família,

As inscrições para o “Cumbíbio” vão ser fechadas esta segunda-feira dia 26 de Maio, porque tenho que mandar para o restaurante o número final de participantes.

- Se pensa vir ao Cumbíbio e o seu nome não está na lista anexa
- Se já não pode vir ao Cumbíbio e o seu nome ainda está na lista anexa
- Se o número de pessoas do seu agregado que vêm ao Cumbíbio está incorrecto na lista anexa

... então peço encarecidamente que me responda para cumbibio@britoecunha.com com as suas correcções até segunda-feira mais tardar.

( Clique aqui para ver a lista de participantes )


Obrigado,

Gonçalo

terça-feira, 13 de maio de 2008

Outras famílias “Brito e Cunha”

Os apelidos (sobrenomes, em Português do Brasil) não nascem compostos, têm origem na junção de dois nomes simples. O apelido “Brito e Cunha”, dos Brito e Cunha de Matosinhos, não é excepção: o primeiro deste apelido foi António Bernardo de Brito e Cunha (1781-1829), que era filho de António Bernardo Álvares de Brito (1720-1801) e de D. Teresa Bárbara da Cunha de Castro e Vasconcelos (1744-1796).

Ao longo das minhas pesquisas recentes para o “britoecunha.com”, tenho-me deparado com outros Brito e Cunha que não estão relacionados com os Brito e Cunha de Matosinhos. O aparecimento destes apelidos, iguais ao nosso, acontece presumivelmente da mesma maneira que aconteceu com o nosso há já mais de dois séculos atrás: resultam do casamento entre uma família “Brito” e uma família “Cunha”. A título de curiosidade, e porque este assunto com certeza desperta o interesse de qualquer pessoa com o apelido “Brito e Cunha”, deixo aqui alguns apontamentos sobre as famílias nossas homónimas que fui encontrando ao longo destes últimos seis meses:


1 – Ao ler em diagonal os vinte e tal episódios de "Grandes Dramas Judiciários: O Caso Urbino de Freitas" (clique aqui se os quiser ler), dei com várias referências a um “Brito e Cunha”. Após uma leitura um pouco mais atenta, consegui estabelecer que a narrativa se passa pouco depois do últimato inglês (portanto finais do século XIX), e que o dito "Brito e Cunha" é um tal de Manuel Bento de Brito e Cunha, domiciliado no Rio de Janeiro, natural de Arcos-de-Valdevez, irmão de Leocádia de Brito e Cunha, genro de Martinho António Borges Nogueira, e cunhado de Manuel Martins Tinoco.


2 – Ao folhear o tomo I do Anuário da Nobreza de Portugal III (1985), nas páginas que descrevem a constituição do agora extinto Conselho de Nobreza, dei com o nome de Alberto de Brito e Cunha (Dr.), secretário da Comissão de Serviços. Indaguei junto de outro membro do Conselho de Nobreza, que me diz tratar-se de uma família do Algarve. O Alberto é da primeira ou segunda geração “Brito e Cunha” e tem filhos, entre os quais João de Brito e Cunha, piloto reformado da TAP.


3 – Também um primo meu do ramo do Porto me falou de uma outra família Brito e Cunha naquela cidade. Diz que os conhece há várias décadas, e que vão para Moledo nas férias. Falou-me em especial de uma Inês, que se casou e se mudou para Lisboa. Diz que já devem ir na terceira geração “Brito e Cunha” pois supõe que era a avó dessa Inês que era “Brito” e o avô “Cunha”, e tanto a Inês como as suas irmãs e os seus primos já têm filhos.


4 – Nas minhas pesquisas por “Brito e Cunha” na Internet, apareciam-me frequentemente referências a um Daniel Brito e Cunha. Tendo contactado o Daniel por email, fiquei a saber que o Daniel e o seu irmão Fernando estão a iniciar mais uma dinastia “Brito e Cunha”: Cunha vem do lado paterno e Brito do lado materno. O apelido composto é mantido na descendência, que já leva 6 membros, sendo o mais novo já da 3ª geração.
As referências ao Daniel na Internet devem-se sobretudo à acção que desenvolve já há 3 décadas em prol das Pessoas Surdas, tal como ele. Por exemplo, a presença de intérpretes de língua gestual nas televisões, que hoje já se vê com frequência, teve a sua génese num projecto do Daniel, premiado em 1989 pela União Europeia. Para além disso, ajudou a criar um Curso de Licenciatura em Tradução e Interpretação de Língua Gestual Portuguesa, no Instituto Politécnico de Setúbal.
O seu irmão Fernando ficou bem conhecido pela sua intervenção nas acções militares do 25 de Abril de 1974 quando, vestido à civil e de pistola em punho, “convenceu” o Major Pato Anselmo a não dar ordem de fogo aos blindados do Regimento de Cavalaria 7 contra as vulneráveis auto metralhadoras de Salgueiro Maia, na Av. da Ribeira das Naus. A SIC transmitiu, em 2004, um filme em que ele aparecia na pele de um actor nessa acção. Ele combateu na Guiné como alferes miliciano ao tempo em que o General Spínola governava aquela colónia.


Bem, para já é tudo o que tenho. Se alguém tiver conhecimento de outros “Brito e Cunha” que aqui não estejam citados, valia a pena dizerem-me para os juntarmos a esta notícia.

Devo também explicar que não fiz qualquer pesquisa em relação às famílias aqui referidas, pelo que estas podem, ou não, estar relacionadas entre elas. O que posso dizer com um grau de certeza bastante elevado é que não estão relacionadas com os Brito e Cunha de Matosinhos...

domingo, 11 de maio de 2008

O Norte - por Miguel Esteves Cardoso (obrigado tia Maria João)

Primeiro, as verdades.
O Norte é mais Português que Portugal.
As minhotas são as raparigas mais bonitas do País.
O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela.
As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram.
Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca. Verde-rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas.

Mais verdades.

No Norte a comida é melhor.
O vinho é melhor.
O serviço é melhor.
Os preços são mais baixos.
Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia.
Estas são as verdades do Norte de Portugal.
Mas há uma verdade maior.
É que só o Norte existe. O Sul não existe.
As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta. Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte.

No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista?
No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro.

Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país.
Não haja enganos.
Não falam do Norte para separá-lo de Portugal.
Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal.
Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal.

Mas o Norte é onde Portugal começa.
Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo.
Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte.
Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa.
Mais ou menos peninsular, ou insular.
É esta a verdade.
Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.
No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa.

O Norte cheira a dinheiro e a alecrim.

O asseio não é asséptico - cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho.
Tem esse defeito e essa verdade.

Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas.

O Norte é feminino.

O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso.

As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos.

Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade.
Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens.
Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas.

São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem.

As mulheres do Norte deveriam mandar neste país.

Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte.
Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente.

Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial.
Só descomposturas, e mimos, e carinhos.

O Norte é a nossa verdade.

Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores.

Depois percebi.

Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o 'O Norte'.

Defendem o 'Norte' em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente.

No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima. Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita.
O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os-Montes, se é litoral ou interior, português ou galego?
Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar.

O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm de dizer 'Portugal' e 'Portugueses'. No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como 'Norte'. Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros. Porque é que não é assim que nos chamamos todos?'

sábado, 10 de maio de 2008

Fichas em falta para o livro dos BC

Já que as finanças portuguesas lançaram a moda de publicar as listas dos contribuintes faltosos, decidi adoptar o mesmo sistema para os Britos que ainda não mandaram as suas fichas biográficas preenchidas para o livro "Os Brito e Cunha de Matosinhos".

Para consultar a lista vergonhosa das pessoas que ainda não mandaram a ficha preenchida, clique aqui.

Para ser rapidamente removido desta lista e limpar o seu nome e a sua honra: clique aqui para ter acesso à ficha, preencha e devolva por email para livro@britoecunha.com.

:)

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Cumbíbio dos Britos

Caros Britos,

Aqui vos mando, finalmente, todas as informações sobre o nosso “cumbíbio”:


Quando: sábado dia 31 de Maio de 2008, às 13h00.

Onde: Restaurante Zeno Lounge, no Casino do Estoril (tem entrada independente pelos jardins do casino, do lado que dá para o mar). O restaurante está reservado só para nós.



Mapa de localização: ( clique aqui )


Estacionamento: o estacionamento exterior é fácil junto ao casino, e há também estacionamento privativo.


O menu:

Entrada
(Pizza na Tabuinha (1 para cada 4 pessoas))
Buffet
Feijoada à Brasileira
(Arroz | Feijão Preto | Lombinho de Porco | Entrecosto | Enchidos | Couve à Mineira | Farofa)
Tortelini Filadélfia Caprese
Bacalhau com Natas
Sobremesas
(Mousses Zeno (maracujá, manga e chocolate) | Salada de Fruta)
Bebidas
(Sangria Branca e Tinta | Vinho Planura Branco | Vinho Planura Tinto | Cerveja | Refrigerantes | Água)
Café
Não estão incluídos aperitivos e digestivos.


Quanto custa:

Adultos - 36,00 euros (por pessoa)
Crianças (6-12 anos) - 15,00 euros (por pessoa)
Crianças (0-5 anos) - não pagam


Como pagar: o almoço será cobrado a cada um, à chegada, pelo restaurante. Aceitam Multibanco e cartões de crédito.


Incluído no preço: será entregue uma “lembrança” do cumbíbio a cada um, à chegada.


Quantos somos: já se registaram mais de 100 pessoas através de cumbibio@britoecunha.com.


Fumadores: o restaurante tem uma sala para fumadores.


Contactos do Restaurante Zeno Lounge:

Praça José Teodoro dos Santos
Casino do Estoril
2765-237 ESTORIL
Tel: 214 684 978


Mais informações sobre o restaurante: ( clique aqui )