PADRE LUÍS DE VILHENA ROCHA E MELLO, S.J.
1937-2009
1937-2009
O nosso querido primo Luís (cód. 341115 na nossa árvore de família) morreu em Lisboa a 23 de Dezembro de 2009, com 72 anos de idade, 55 de jesuíta e 43 de sacerdócio.
Nasceu em Maceira do Liz (Leiria) em 11 de Março de 1937. De 1947 a 1954, foi aluno do I.N.A. (Santo Tirso) e do Colégio S. João de Brito (Lisboa); entrou na Companhia de Jesus em 1954; estudou em Soutelo (Braga), Chieri (Turim, Itália) e Dublin (Irlanda). Foi ordenado sacerdote em 1966, na Igreja do Colégio S. João de Brito.
De 1967 a 1969, foi Capelão Militar em Coimbra e Maquela do Zombo (Norte de Angola). De 1970 a 1973, Superior da Comunidade do Porto, dedicando-se à pastoral juvenil. De 1973 a 1975, missionário em Angola. De 1975 a 1984, Adjunto do Provincial, Provincial dos Jesuítas em Portugal e Assistente do Padre Geral, para Espanha e Portugal.
De 1984 a 1987, foi Superior da Comunidade de Coimbra e Adjunto do Director do CUMN; de 1987 a 1993, Reitor do Colégio S. João de Brito; de 1993 a 1995, Superior da "Casa de Escritores Brotéria" e Adjunto do Provincial; de 1995 a 2003, Presidente do Conselho Nacional da "Fundação Ajuda à Igreja que Sofre"; de 1993 a 2004, professor de Teologia Espiritual na Faculdade de Teologia da UCP, em Lisboa; de 1995 a 2000, Superior da Comunidade da Cúria Provincial e Adjunto do Provincial; de 1994 a 2005, director espiritual no Seminário dos Olivais; de 2004 a 2008, Superior da Comunidade da "Casa de Escritores Brotéria"; e de 2004 em diante, Adjunto do Provincial.
Dedicou-se a todo o tipo de pastoral, em especial aos Exercícios Espirituais, ao acompanhamento de CVX, à direcção espiritual personalizada e ao ensino da prática de oração. Escreveu muitos artigos e alguns livros sobre oração e espiritualidade.
As responsabilidades que a Companhia lhe pediu para assumir, ao longo da sua vida, atestam bem da seriedade do seu compromisso religioso, do seu empenho de fidelidade e da aceitação que teve por parte não só dos companheiros mas também de todas as pessoas que a ele recorriam para ouvir o seu conselho, quer nos retiros quer na orientação pessoal.
O Padre Luís, para além de primo, era tão nosso amigo que foi a ele que recorremos para nos casar e para baptizar os nossos três filhos mais velhos (já não vai a tempo de baptizar o nosso quarto filho...). A sua partida deixa muitas saudades e um vazio muito, muito grande nos nossos corações.